A presidente Dilma Rousseff participou nesta terça-feira (2), em Fortaleza (CE), de uma reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na qual detalhou aos governadores dos estados do Nordeste medidas adotadas pela União para o combate à seca na região.
A presidente defendeu a adoção de medidas “estruturantes” para enfrentar a estiagem que garantam “um nível de segurança hídrica mais apurado, mais efetivo, de grande durabilidade”, disse durante abertura da reunião.Dilma afirmou que “todos sabem que nos últimos dez anos, o Nordeste cresceu muito mais do que o Brasil”. Para a presidente, a região não pode deixar “escorrer pelo ralo” a riqueza ali produzida.
“Não podemos nos dar ao luxo de investir recursos aqui e deixar que eles escorram pelo ralo quando houver seca. A seca é um realidade, assim como nos países frios do planeta, que convivem com o inverno, vamos conviver com a seca. Mas vamos conviver com a seca com a capacidade de preveni-la e superá-la”, disse.Apesar de defender ações estruturantes e de longo prazo, Dilma enumerou uma série de medidas emergenciais tomadas pelo governo federal. Segundo ela, serão construídas ainda este ano 240 mil cisternas para consumo humano em todo o nordeste, além de 67 mil cisternas de produção.
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