Falta de empatia pode diminuir eficácia das recomendações dadas em consultaGetty Images
Médicos de hospitais tratam melhor
pacientes magros do que gordos, de acordo cim uma nova pesquisa
realizada pela Universidade de Medicina John Hopkins, de Baltimore, nos
Estados Unidos. As informações são do site Daily Mail desta terça-feira
(23).
Segundo os pesquisadores, isso acontece porque os médicos acreditam que pessoas mais obesas precisam cuidar mais de si próprias.
Porém, de acordo com o estudo, a frieza
do médico poder ter um impacto negativo sobre a saúde dos gordinhos.
Além disso, a pesquisa também aponta que a falta de empatia entre
paciente e médico pode diminuir a eficácia das recomendações dadas
durante a consulta.
Relação emocional
Para chegar
a esta conclusão, os pesquisadores fizeram uma análise do atendimento
de 208 pacientes por 39 médicos. O resultado mostrou que os
especialistas tinham uma “relação emocional” menor com pessoas acima do
peso, comparado com os mais magros.
Havia também uma diferença notável no
estilo e na forma de receber a pessoa durante a consulta. De acordo com a
líder da pesquisa, Kimberly Gudzune, a empatia é fator essencial para a
relação médico-paciente.
— Quando o especialista expressa mais
simpatia, a tendência é que os pacientes sigam as recomendações médicas
de forma correta. Sem esse tipo de relacionamento, a pessoa pode sair da
consulta desmotivada e, até mesmo, enganada com o profissional.
Kimberly ainda ressalta que o modo de
falar do médico também se altera com relação ao paciente. Ou seja,
durante a conversa, o especialista utiliza um linguajar mais formal,
menos emotivo e demonstra menos preocupação com o bem estar geral da
pessoa acima do peso.
Fonte: R7
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