quarta-feira, 24 de abril de 2013

Greve dos professores da rede pública segue com atos públicos na capital

De um lado o governo discorda da greve, alega que prejudica os alunos e ameaça cortar o ponto dos docentes, do outro, professores acreditam que a luta só se constitui se houver movimento na rua. O impasse entre o poder público e a categoria segue hoje (24), segundo dia da paralisação nacional, quando os professores deverão ocupar a Câmara dos Vereadores e a Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Na manhã de ontem, cerca de 100 profissionais da educação pública de Pernambuco se reuniram em frente à Secretaria Estadual de Educação em ato público por melhorias das condições de trabalho e profissionalização dos funcionários da rede. Na ocasião, uma comissão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco entregou a pauta de reivindicações ao secretário de Educação, Ricardo Dantas.

O Sintepe conversou com o secretário sobre o corte do ponto dos professores que aderiram à greve, já que o governo informou que "eventuais faltas dos profissionais do magistério serão descontadas sem a possibilidade de compensação". O sindicato deu entrada no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para tentar reverter a situação, pois "para garantir os 200 dias letivos, os professores vão precisar repor as aulas". O parecer do MPPE deve ser divulgado em uma semana.

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