A vacina foi desenvolvida pelo
laboratório de biologia estrutural dirigido por Erwann Loret, que contém
um princípio ativo que atua sobre a proteína Tat, explicou em
comunicado a Assistência Pública dos Hospitais de Marselha.
O objetivo é que o sistema imunológico
gere anticorpos que neutralizem a proteína, a qual se atribui uma grande
responsabilidade na resistência das células infectadas pelo vírus da
aids. Caso seja confirmada a eficácia, a vacina poderá substituir o
coquetel de medicamentos utilizado atualmente.
Os testes, que começam em fevereiro,
durarão dois anos, antes que sejam publicados os resultados,
provavelmente em junho de 2015. A princípio, começará com a vacinação
dos voluntários separados em quatro grupos, com dose diferentes para os
três primeiros e um placebo para o quarto.
Com a primeira fase procura-se observar
se há contra-indicação e calcular a dose ótima. Em caso de êxito, o
teste será ampliado para 80 pacientes, uns com a dose considerada
adequada e os outros com um placebo.
A Assistência Pública dos Hospitais de
Marselha ressaltou em nota que a eficácia ficou demonstrada em
experimentos feitos “in vitro” e em macacos.
Fonte: Agência EFE
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