“Eles dizem que o sinalizador era de
fogo frio, sem pólvora, que não poderia incendiar material algum. E que
já haviam usado isso em outras apresentações, inclusive na mesma boate”,
afirmou a promotora Valeska Agostini, que cuida do caso com o promotor
Joel Oliveira Dutra. Por sua vez, os donos da boate afirmaram que não
haviam autorizado nenhuma apresentação pirotécnica no local.
O Ministério Público do Rio Grande do
Sul já indica que poderá acusar Elissandro Spohr e Mauro Londero
Hoffmann, além dos integrantes da banda Marcelo de Jesus Santos e
Luciano Bonilha, pelo crime de homicídio com dolo eventual – situação em
que a pessoa assume o risco de matar alguém, mesmo não tendo intenção. A
pena é de até 12 anos de reclusão em regime fechado.
Os quatro, até agora tratados apenas
como suspeitos, estão presos temporariamente em celas isoladas na
Penitenciária de Santo Antão, a 15 km de Santa Maria.
Para os promotores Veruska Agostine e
Joel Oliveira Dutra, que cuidam do caso, é “muito grave” o fato de os
donos da boate não terem fornecido à Polícia Civil imagens do circuito
interno de TV e terem retirado antes da perícia realizada nesta
segunda-feira, 28, todos os registros do caixa central da boate.
A saída repentina dos quatro suspeitos
de Santa Maria também motivou o pedido de prisão temporária feito pela
polícia e aprovado pelo Ministério Público.
Fonte: Uol Notícias
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