segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Jeitinho brasileiro, Cronica do Advogado Alexandre Pajeú

Vimos e Lemos na semana passada, a tragédia no RS. Jovens que
perderam a vida prematuramente, sonhos não realizados, desejos
tolhidos pela infelicidade do destino.
Destino? Escrito dia a dia, ou já predefinido?
Um campo de debate com vasto arsenal, mas, vamos observar a
TRAGÉDIA DO RS, por outra ótica: JEITINHO BRASILEIRO;
Esse jeitinho que, mostra a versatilidade brasileira para contornar
problemas, criar alternativas, inovar sempre no momento em que a
situação pede uma resposta rápida.
Muito comum os jeitinhos: DE USAR PALHA DE AÇO NA ANTENA
DE TV PARA MELHOR RECEPÇÃO DE SINAL;
DE APERTAR MAIS UM POUQUINHO PARA PODER LEVAR
OUTRO COLEGA DENTRO DO AUTOMÓVEL, e outros.... Cada
pode dizer o seu jeitinho de resolver tais dilemas diários;
Mas, quando vidas estão em jogo, esse jeitinho é possível?
Quando destinos estão em pauta, esse jeitinho é aceitável?
CLARO QUE NÃO NOBRE LEITOR!
Esse jeitinho, deve ser AJEITADO, o quanto antes, para evitar
maiores conseqüências.
O jeitinho brasileiro, conhecido no mundo todo, é motivo de
muitas criticas, de nacionais a internacionais, de jovens a
idosos, todos, tecem seus comentários, por maioria das vezes,
DESCREDENCIANDO.
Se os atos fossem praticados como devem ser feitos, com o rigor e
observância ao bom senso, muitas tragédias seriam evitadas. Muitos
aspectos seriam moralizados, muita roupa suja seria lavada e nada,
acabaria em pizza;
Aproveito o “MOTE” da tragédia do RS, para tecer esse comentário.
Não para aproveitar da dor das famílias que tiveram seus jovens
caídos no solo de uma casa de shows, mas para alertar de que,
tudo que aconteceu, por culpa desse JEITINHO BRASILEIRO,
pode oxalá não aconteça vitimar os nossos entes amados, seja em uma
casa de shows, em um espetáculo de futebol, em uma BR de corta o
estado, ou outro momento simples e cotidiano qualquer.
Preciosismo e Zelo, jeito que deve ser observado quando se tratar
de destinos de pessoas.Em todos os aspectos, em todos os sentidos, em todos os
momentos.
Caruaru/PE, 4 de fevereiro de 2013.

Da redaçao com Alexandre Pajehú Guedes Advogado e Sociólogo.

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