quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CRÔNICA DE EVALDO PAJEÚ - HOMENS MÁQUINAS OU MÁQUINAS HOMENS?

Certa vez, escutei de um profissional que o homem cada vez mais se torna mecânico. Automando seus atos, executar apenas o ordenado. Assim, recordei do filme “Tempos Modernos” do imortal
Chaplin e sua categórica cena de aperta parafusos fora da linha de montagem.....


Então, qual o ponto de equilíbrio entre a humanização e mecanização?
Em que momento a humanização, o sentimento, a emoção devem conduzir atos?


Rogo pela conservação da natureza humana. Respeito a opinião dos que acham que mecanizar seja a saída para problemas cotidianos. A rotina simplificada que encurta todo um caminho. Afinal o quadro Opinião preserva e respeita a opinião.


Retomo meu raciocínio em dizer que se faz necessário ponderar os dois lados. Humanizar garante uma tomada de postura diferente. Imagine: Um Bancário que ao atender o publico, desconheça que
do outro lado esteja um cliente e adota a postura de apenas “ contar cédulas” como uma maquina?
Um médico, que veja seus pacientes como estatística somente?


Imagine um Juiz ou um advogado que atenda seus jurisdicionados ou clientes como mais uma problemática em que a lei diz o que fazer?
Um jornalista? Que sem emoção? Apenas reproduza noticias?

Imagine você! Uma máquina que nada sente? Somente executa aquilo que lhe comandam?
Pense nisso!


Humanizar, sem hesitar, ainda se encaixa no enigma revelado por Chaplin em seu “Tempos Modernos”.

Em caruaru/PE 30 de novembro de 2012.

Alexandre Pajehu Guedes.
Advogado e Sociólogo.

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