Há alguns dias, o Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, precisou restringir o atendimento na UTI devido a diminuição de médicos à disposição, entretanto, os serviços continuaram sendo prestados, 24 horas, com toda estrutura de equipamentos e medicamentos exigida. Transferências foram necessárias para que os pacientes tivessem melhor acompanhamento em outras unidades, inclusive uma delas foi de um paciente que precisava de hemodiálise, serviço não oferecido no HRDM. Neste período, a UTI continuou funcionando dentro da normalidade, sem deixar de receber novos pacientes. Neste momento está funcionando com todos os profissionais necessários para o bom desempenho da Unidade de Tratamento Intensivo. Os médicos em escalas de plantões extra, retornaram às suas funções na unidade, e não há falta de qualquer equipamento ou medicamento necessário.
O Hospital Dom Moura é o mais importante do Agreste Meridional, e por isto, atende pacientes de toda a região, principalmente emergências, e a UTI tem sido utilizada frequentemente para salvar vidas. Aliás, o HRDM continua recebendo novos investimentos. Esta semana chegaram para a emergência dois monitores, dois oxímetros e um ressuscitador. E mais, chegam nos próximos dias, dois desfibriladores e um carro de parada para a emergência.
ÁGUA MINERAL E LAVANDERIA - A diretora do Hospital Regional Dom Moura, Karla Freitas, falou também sobre a notícia de ter sido veiculado na imprensa o fato da água mineral utilizada no HRDM vir de Recife. A gestora disse ser verdade, e que o fato é devido à empresa que ganhou a licitação ser da capital, que está inclusive no site da Rede de Compras do estado para que todos possam tomar conhecimento. A empresa da capital apresentou valores menores que as indústrias de Garanhuns, e que para fazer esta compra, tem que atender ao processo licitatório, não podendo fazer a compra direta para beneficiar empresas da cidade.
Situação parecida acontece com a empresa de lavanderia que presta serviços ao HRDM, sendo também de fora. "Neste outro caso, a concorrência aconteceu na própria Secretaria de Saúde de Pernambuco, que fechou um bloco de serviços, e nele estava incluso o nosso hospital. Lavanderia de roupas, forros de cama, e outros materiais utilizados em hospitais requer uma especialidade, e pelo que soubemos, não tem lavanderia em Garanhuns que preste este serviço, e mesmo assim, precisaria cumprir às obrigações impostas pelo edital da licitação específica" - registra a diretora do hospital, que completa: "Infelizmente são observações feitas por pessoas que desconhecem a administração e os contratos feitos através das licitações, que gostariam de ver estes recursos no município. Nós também, mas precisamos cumprir às exigências da lei".
MUDANÇAS ADMINISTRATIVAS - A gestora da V GERES, Gerência Regional de Saúde, Dra. Ricarda Samara acredita que pessoas que estão sendo substituídas de algumas funções no Hospital Regional Dom Moura possam continuar a passar algumas informações como estas dos últimos dias para a imprensa, com a intenção de prejudicar a atual administração. "São mudanças exigidas pela Secretaria Estadual de Saúde. A gestora Karla Freitas tem feito isto, e deve continuar buscando pessoas competentes e compromissadas, dando oportunidades a novos profissionais em diversos setores do hospital. Um dos principais problemas tem sido os desvios de função, e que pretende aos poucos fazer as mudanças necessárias para otimizar a administração hospitalar." - Finalizou.
Assessoria de Imprensa
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