quarta-feira, 27 de março de 2013

Humberto Santos: De zagueiro-artilheiro a treinador do Pesqueira F.C.


Na época que jogava futebol, o defensor Humberto quase foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1998. Naquela competição, chegou a marcar 14 gols.Natural de Campina Grande, na Paraíba, Humberto Barbosa Santos, 39 anos, é um nome que tem sua trajetória ligada ao futebol nordestino. Primeiro como zagueiro, onde atuou em diversos clubes da região, incluindo Náutico e Santa Cruz, mas também com passagem pelo futebol espanhol. Atualmente na condição de treinador, função em que ainda dá seus passos iniciais, tendo o Pesqueira como sua segunda experiência na nova profissão. Seu primeiro clube profissional foi o Treze de Campina Grande. Do Galo da Borborema, Humberto passou por diversos clubes. “Foram tantos que às vezes até eu me esqueço de alguns”, brincou, ao tentar se lembrar de todos os clubes por onde atuou como jogador. No Nordeste, região com a qual tem forte ligação, além do Treze, jogou por Botafogo-PB América-RN, ABC-RN, Central, Ypiranga, Guarany de Sobral-CE, Murici-AL, CEO-AL e os grandes pernambucanos Náutico e Santa Cruz. 

 

Humberto também passou pelo futebol paulista (Matonense), candango (Ceilândia) e paraense (pelo tradicional Remo). Até mesmo fora  do Brasil ele jogou, no Ontinyente Club Fútebol, da pequena cidade de Onteniente, na Espanha. De tantas agremiações que defendeu, Humberto se lembra com mais orgulho de suas duas passagens pelo Náutico (1997-1998 e 2003), principalmente a primeira, em que foi apelidado de zagueiro-artilheiro. “O ano de 1998 foi muito bom para mim. Marquei 14 gols e quase fui artilheiro do Pernambucano”, lembrou. Entre 2001 e 2002, jogou pelo Santa Cruz. “Foi outro ponto alto de minha carreira”, frisou. Foi no Centro Esportivo Olhodagüense (CEO), de Alagoas, que Humberto encerrou a sua trajetória como futebolista, em abril de 2012. E lá mesmo iniciou sua nova função dentro do mundo de futebol, a de treinador. “Eu sempre quis ser técnico. Era um objetivo que eu tinha. Ainda antes de encerrar a careira de jogador, eu já tinha feito o curso”, explicou. A primeira experiência no Centro Esportivo foi positiva. “Assumi em um momento negativo do time, brigando para não cair. A gente conseguiu melhorar um pouco a situação e livrou a equipe do rebaixamento no Alagoano”, afirmou.

 

DA REDAÇAO COM O  Emanuel Leite Jr. – Especial para o Diario

 

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