quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Polícia da PB conclui inquérito sobre sequestro da irmã do jogador Hulk

Delegados concluem inquérito nesta terça-feira
(Foto: Silas Batista/G1)

A Polícia Civil em Campina Grande conclui nesta terça-feira (13) o inquérito do sequestro da irmã do jogador Hulk, Angélica Aparecida Vieira. De acordo com Glauber Fontes, delegado responsável pelo caso, Élio Pereira da Silva, Rodolfo Sinfrônio, Vitor Hugo e José Elinton foram indiciados pelo crime de extorsão mediante sequestro, e podem pegar uma pena de até 20 anos.

Ainda segundo o delegado, o crime é inafiançável e o documento será remetido à Justiça na quarta-feira (14), quando termina o prazo para a conclusão do inquérito.

Além disso, Élio, que é considerado um dos cabeças da ação, também foi indiciado por falso testemunho e pode pegar ainda mais três anos de prisão. Ele, no primeiro momento, se apresentou à polícia como a única testemunha do sequestro, mas foi detido depois que diversas contradições foram constatadas em seu depoimento, e ele foi apontado como um dos mentores do sequestro.

Os quatro suspeitos já estão detidos na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, a Máxima. Três deles foram detidos na terça-feira (6), um dia depois do crime, e outro, o suplente de vereador Rodolfo Sinfrônio, se apresentou à polícia na quinta-feira (8).

O caso
Angélica Aparecida Vieira, irmã mais nova do atacante Hulk, voltou para casa por volta das 12h (horário de Brasília) da terça-feira (6), no bairro Alto Branco, em Campina Grande.


Angélica Aparecida Vieira é irmã do jogador paraibano Hulk (Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil)
Angélica Aparecida Vieira foi sequestrada em
Campina Grande (Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil)


A jovem, de 22 anos, estava desaparecida desde o início da tarde desta segunda (5). Segundo a polícia, ela estava no carro de Élio Pereira da Silva, proprietário de um restaurante que fornece alimentos para empresa em que Angélica estagia, por volta das 14h, em frente a um restaurante no bairro do Catolé, quando foi levada por criminosos.

O então colega de trabalho, Élio Pereira, disse em seu primeiro depoimento que o carro foi deixado no local da abordagem. Ele também disse que passou mal e chegou a ser levado para o hospital Pedro I, onde passou por exames e foi liberado. Com o andamento da investigação, a polícia passou a apontar o empresário como um dos mandantes do sequestro.

Do G1 PB

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