Conselhos: dom Geraldo Majella (de óculos) conversando com dom Murilo Krieger, antes de embarcar para o conclave
Foto: Mellyna Reis/NE10 BA
|
"Deus tem os seus caminhos e nos deu um papa que ele tinha preparado", ponderou dom Murilo, que disse ter recebido a notícia com alegria. Nascido em Buenos Aires em 1936, o novo chefe da Igreja escolheu ser chamado de Papa Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis.
"Se os cardeais reunidos o escolheram é porque viram que ele vai fazer como Francisco de Assis, que escutou a ordem de Cristo: 'vai e reconstrói a minha Igreja'. E reconstruir à base da simplicidade e da humildade", afirmou o arcebispo, que espera do novo pontifície uma semelhança ao santo conhecido por ser o protetor dos animais e do meio-ambiente.
Apesar de não figurar na lista dos papáveis, o nome do arcebispo de Buenos Aires foi anunciado na tarde desta quarta-feira (13), após a saudação aos fieis com as palavras "Habemus Papam" (Já temos papa), da sacada do Palácio Apostólico, proferida pelo cardeal francês Jean-Louis Tauran.
Bergoglio foi eleito em um conclave considerado rápido. A tradicional fumaça branca indicando o a definição do resultado foi expelida pela chaminé da Capela Sistina, por volta das 19h08 (horário de Brasília). Milhares de fieis acompanharam o anúncio na Praça de São Pedro.
ESPECULAÇÕES - O arcebispo emérito da arquidiocese de Salvador, dom Geraldo Majella Agnelo, 79 anos, esteve entre os 115 cardeais que votaram. Antes de embarcar para a Itália, no dia 25 de fevereiro, o religioso se mostrou confiante quando questionado sobre as chances de o papa não ser europeu. "Pode ser argentino", sorriu despretensiosamente.
Mellyna Reis
Do NE10/Bahia
0 comentários:
Postar um comentário