quinta-feira, 30 de maio de 2013

Vídeo: Neymar em cuecas irrita comunidade gay

Neymar é a imagem da marca brasileira Lupo. O novo jogador do Barcelona gravou um anúncio em roupa interior que está a causar celeuma no Brasil.

Durante o vídeo, Neymar dança sempre que mulheres entram na loja à procurar de roupa interior da marca. No entanto, quando um homem entra e faz a mesma pergunta Neymar esconde-se e depois foge da loja.

As críticas não se fizeram esperar e a empresa foi acusada de homofobia, vendo-se obrigada a esclarecer o anúncio. Em comunicado, a marca afirma que o anúncio não pretende ter qualquer tipo de conotação, esclarecimento que não está a convencer a comunidade gay brasileira.

Veja o vídeo:



Lux.pt

1 comentários:

Vamos fazer algumas trocas de personagens nesta cena homofóbica dantesca? Então, no lugar de um homem, não importa se gay ou não; coloquemos uma mulher negra e gorda; e assim, quem irá negar que haja racismo no episódio? Ou ainda, coloquemos no seu lugar um judeu com um quipá sobre a cabeça, então quem irá negar que haja antissemitismo flagrante na propaganda da LUPO? E mais, por qual motivo a personagem exibicionista protagonizada pelo Neymar, foge de modo tão sorrateiro da presença de um homem "cliente" da loja, na referida cena? Estaria ele com "medo" da figura masculina? O que ameaça tanto assim a sua frágil masculinidade? Ou será, que a personagem vivida por Neymar, insinua com a sua fuga o profundo temor de algum tipo de assédio sexual por parte do cliente, repito, não importa se gay ou não? Acho mesmo é que, quanto mais se mexe nessa cena, esse filme não fica nada bonito, nem "cheiroso" para os lados da LUPO, do Neymar, nem dos seus ardorosos defensores, tampouco salva a cara desse personagem e propaganda claramente homofóbicas. Notasse, ante tal desdém, que a LUPO apenas se afoita, como outras já o tentaram, em obter lucro fácil e alavancar suas vendas pela via do questionável e deveras anti-ético e em nada socialmente responsável; marketing da polêmica e da baixaria. A LUPO poderia passar muito bem sem esse vexame, se aventurando pelo marketing da sustentabilidade e da responsabilidade social, com inclusividade e respeito às minorias. LUPO demonstra conduta simplesmente lamentável.