
“Está muito ruim, muito mesmo. Não é só
eu que passo essa situação, mas todo mundo. A classe financeira mais
fraca é quem mais sofre, porque todo mundo tem que comprar água”, disse a
auxiliar de serviços gerais Severina Silva.
O protesto foi organizado por causa do
não cumprimento, segundo os manifestantes, de alguns itens acordados
durante uma audiência pública realizada no dia 19 de fevereiro, quando
representantes da Compesa teriam se comprometido em fornecer à população
paliativos enquanto o abastecimento não é normalizado.
“A Compesa nos prometeu colocar
chafarizes em pontos estratégicos da cidade, e carros-pipa aonde esses
chafarizes não poderiam abastecer, e se comprometeu a dar início à
construção da adutora da Patameiro com a barragem São Sebastião”,
afirmou o funcionário público Ubirajara Sá, que participou da
manifestação.
Por conta da mobilização, um grande
congestionamento foi formado. Os manifestantes disseram que só
liberariam a rodovia após a chegada de um representante da Casa Civil.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF)
informou que policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar estão no
local do protesto para dispersar os manifestantes, que ainda interditam
a rodovia, no momento de publicação desta reportagem. Já a Casa Civil
informou que os moradores que pediram um representante do órgão não
solicitaram formalmente o pedido.
A Compesa confirmou que a barragem de
São Sebastião, que abastece o município de Panelas, está seca. De acordo
com a companhia, os chafarizes públicos já estão sendo instalados na
cidade, e o abastecimento também será feito com carros-pipa. Em relação à
obra da barragem de Patameiro, a Compesa informou que está em processo
de licitação, mas como a barragem está numa área privada, ainda está
sendo esperada a autorização do proprietário para que o serviço seja
iniciado.
Foonte: G1 PE
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