Segundo a categoria, as várias rodadas
da mesa de negociação entre os servidores e representantes da PCR não
avançaram nas questões fundamentais, entre elas o índice de reajuste e o
valor do ticket. A prefeitura propôs 6,49% para novembro sem retroativo
e os servidores pedem 18,97%. Com relação ao ticket, a PCR alegou não
ter dinheiro para aumentar o atual valor que hoje é de R$ 12. Já o
movimento pede R$ 22,50, baseado na análise do DIEESE da Região
Metropolitana do Recife.
Os professores também possuem uma pauta
específica com a implantação da aula-atividade. A proposta apresentada
pelo secretário de Educação, Valmar Corrêa, é que esta seja aplicada
para os professores da categoria II, que seria os do 6º ao 9º ano, no
mês de agosto; enquanto professor da I apenas em fevereiro de 2014, que
seriam os do 11º ao 5º anos. Outra reivindicação dos educadores é a
manutenção das escolas.
Segundo a Secretaria de Educação, já foi
feito um diagnóstico nas 322 e atualmente é elaborado um plano de
intervenção para qualificação das unidades. Uma licitação para a
contratação de empresas para realizar serviços emergenciais já foi
lançada. Serão R$ 15 milhões para estes serviços. No que se refere a
questões estruturais mais amplas, a secretaria informa que o trabalho
será realizado no decorrer do mandato.
Na última terça-feira (4), às 9h, na
Câmara de Vereadores, os professores se juntaram a outros servidores da
Prefeitura do Recife em caminhada da Câmara de Vereadores, para a PCR,
em protesto.
Fonte: Folha-PE
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