A chegada do mês de junho é prenúncio de festas por todos os recantos do Brasil. Os festejos juninos sempre foram os mais populares em relação aos outros que fazem parte do nosso calendário, porque envolvem maior parte da população, tanto no meio rural, como nos centros urbanos.
As festas dedicadas aos Santos Antônio, João e Pedro, acontecem desde tempos remotos. Entretanto, sofreram mudanças tão profundas, que se os órgãos competentes não tomarem providências, poderão desaparecer do nosso calendário.
Além das músicas próprias para a época, era costume, principalmente no Nordeste do Brasil, as pessoas vestirem roupas de caipira e a culinária receber grande influência da safra de milho, do qual derivam as comidas que enchem a mesa dos lares tanto do interior, como das metrópoles.
Sou do tempo em que as letras das canções juninas tinham que falar em fogueira, balão e das brincadeiras matutas. Estas, tanto divertiam como promoviam uma maior aproximação entre as pessoas.
Hoje, os tempos e os hábitos são outros. As músicas, influenciadas pela mídia que defende as letras “pesadas” e bandas em que o visual predomina sobre a musicalidade embora agradem às multidões, arrastaram a qualidade para baixo.
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