
A elevação nos preços se dá pelo fato de
a importação do produto ter sido reforçada. Em anos normais, 80% do
milho comercializado no Ceasa são oriundos da produção local. Com o
efeito climático, foi preciso trazer quase que na totalidade milho dos
municípios de Irecê, na Bahia, Limoeiro do Norte, no Ceará, Alhandra, na
Paraíba, e Açú, no Rio Grande do Norte. “Este ano também estamos
reforçando a oferta com milho produzido no Paraná”, conta o secretário
de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Aldo Santos.
O aumento do preço refletirá no volume
de espigas comercializadas. De acordo com o pesquisador do Instituto
Agronômico de Pernambuco (IPA), José Nildo Tabosa, ano passado, foram
vendidas 14,5 milhões de espigas. Com a redução da oferta, o consumo
deste ano deve ser reduzido a 13 milhões. “Espera-se algo de dez milhões
basicamente no período junino”, estima Tabosa.
Tradicionalmente, a plantação é iniciada
em 19 de março, data em que se comemora o dia de São José, e quando se
espera o início da chuva. Só que a precipitação não veio. Cincos dos
sete principais produtores do Estado integram a lista da Coordenadoria
de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) de municípios em situação de
emergência por causa da estiagem. São eles: Ibimirim, Chã Grande,
Passira, Gravatá e Camocim de São Félix. Barra de Guabiraba e Vitória de
Santo Antão não estão oficialmente reconhecidos.
Fonte: Folha-PE
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