“Eu acho lamentável que as pessoas, para viabilizar uma candidatura, tenham que torcer para dar errado (a gestão atual). A gente precisa trabalhar isso de maneira a não privilegiar essa divergência eleitoral neste momento”, afirmou Eduardo, após visitar o local onde será erguido o Parque da Macaxeira. O momento, segundo ele, é de preservar o que já foi construído.
Um dos dados mostrados na pesquisa Datafolha é que a expectativa negativa da população sobre a economia aumentou. Dos entrevistados, 51% disseram acreditar que a inflação vai subir nos próximos meses, enquanto que 36% afirmaram que a taxa de desemprego também vai crescer – em março, esse percentual foi de 31%.
Em relação à queda da popularidade da presidente Dilma, Eduardo argumentou que não poderia opinar por não ter lido a pesquisa com “profundidade”. Fez, no entanto, a seguinte ressalva: “Às vezes, é uma oscilação natural. Na verdade, a gente tem que saber se isso é uma oscilação ou uma tendência”, opinou.
Na pesquisa, a popularidade da presidente Dilma caiu de 65% para 57%. Sua intenção de voto, num cenário em que teria como adversários o senador Aécio Neves (PSDB), a ex-ministra Marina Silva e o próprio Eduardo Campos, ela aparece com 51%. O socialista foi citado por 6% dos entrevistados, o mesmo índice da sondagem anterior. Eduardo também evitou se pronunciar sobre esse resultado.
Coube aos aliados do governador aproveitar os números da pesquisa para exaltar o projeto presidencial de Eduardo. Ainda ontem, o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Waldemar Borges (PSB), declarou que a queda na popularidade de Dilma aponta para a existência de um “espaço vazio” que deveria ser preenchido por uma nova “lógica de desenvolvimento”, propagada pelo PSB.
O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), disse que o resultado reflete a “preocupação” dos eleitores com os rumos da economia do País.
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