Prefeitos eleitos desde 2008, cassados
por compra de voto ou abuso de poder político, terão que devolver mais
de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. A quantia é cobrada pela
Advocacia-Geral da União para cobrir os gastos com novas eleições para
suprir os cargos vagos.
A cobrança começou no ano passado,
resultado de acordo entre a AGU e o Tribunal Superior Eleitoral para
intercâmbio de informações sobre os políticos que tiveram o mandato
cassado devido à prática de crimes. A AGU informa que foram ajuizadas 51
ações com pedido de ressarcimento, e outras 37 são preparadas. A AGU
considera as ações para cobrar gastos com eleições suplementares são uma
medida pedagógica contra a corrupção.
Agência Brasil
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