Os homens com disfunção erétil que são tímidos não precisam mais ir à farmácia para comprar o pequeno comprimido azul, comercializado com o nome de Viagra. Segundo informações do site Huffington Post, a indústria farmacêutica Pfizer, que produz o remédio, anunciou que vai vendê-lo diretamente aos pacientes em seu site americano.
No entanto, para evitar exageros e automedicação, a empresa reforçou que a venda só será efetuada com receita médica. Mais do que isso, segundo o site, a estratégia da segunda maior farmacêutica do mundo é enfrentar um problema que assola a indústria: a comercialização on-line de versões falsificadas do Viagra e de outros medicamentos de marca com até 95% de desconto sem receita médica.
O estrategista de cuidados com a saúde Les Funtleyder acredita que a indústria vai assistir ao movimento de perto.
— Se a estratégia funcionar, todo mundo vai pegar carona.
Segundo o site, as farmacêuticas poderiam começar a vender outros medicamentos que são desenfreadamente falsificados, como inibidores de apetite, remédios para a calvície e pílulas anticoncepcionais.
Um estudo realizado em janeiro pela Associação Nacional dos Conselhos de Farmácia, que credencia as farmácias on-line, constatou que apenas 257 dos 10.275 eram legítimos. Especialistas garantem que os medicamentos falsificados podem trazer prejuízos à saúde, já que não incluem a quantidade certa do princípio-ativo, se houver, ou contêm substâncias tóxicas, como metais pesados.
Compradores online estão "jogando roleta russa", diz Matthew Bassiur, vice-presidente de segurança global da Pfizer.
— As fábricas são deploráveis. Já vi fotografias desses lugares. As pessoas não iriam querer andar nesses lugares, muito menos ingerir qualquer coisa feita neles.
De acordo com a Pfizer, o Viagra é a droga mais falsificada nos Estados Unidos. Uma pesquisa feita pela farmacêutica em 2011 revelou que 77% dos comprimidos comprados em 22 farmácias on-line eram falsificados, ou seja, tinham metade (ou menos) da substância ativa da droga.
O urologista David Dershewitz, professor assistente de urologia da New Jersey Medical School, avisa que a disfunção erétil é comum em homens com a próstata aumentada, diabetes e outras doenças, mas a maioria dos homens têm vergonha de falar sobre isso.
Do R7
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