Mas é na Europa Ocidental que os
direitos dos homossexuais estão mais consolidados. Na Holanda, o direito
existe desde 2000. Em 2011, cerca de 15 mil homossexuais se casaram. A
autorização na Bélgica existe desde 2003 – estima-se que 5% dos
casamentos realizados todos os anos ocorram entre pessoas do mesmo sexo.
A Dinamarca foi a pioneira, em 1989, a
aprovar a união estável de homossexuais. Em 2009, o governo autorizou a
adoção de crianças. Três anos depois, uma mudança na lei permitiu que
pessoas do mesmo sexo celebrem suas uniões na Igreja Luterana do Estado.
Na Suécia, cabe ao governo encontrar um
pastor que aceite realizar um casamento gay. Em 2007, algumas igrejas do
país aceitaram abençoar a união. Na Noruega, o casamento é autorizado
desde 2008 e os casais têm direito de recorrer à inseminação artificial
para gerar filhos. Na Islândia, o casamento foi aprovado em 2010 e, no
primeiro dia da entrada em vigor da lei, a primeira-ministra Johanna
Sigurdardottir deu exemplo e se casou com sua companheira Jónína
Leósdótti.
Nos últimos anos, a tendência ganhou
espaço em países tradicionalmente católicos. Na Espanha, o governo de
José Luis Zapatero permitiu o casamento gay em 2005, apesar da forte
resistência da Igreja. Um ano depois, casais espanhóis passaram a poder
adotar filhos.
Em Portugal, o casamento foi autorizado
em 2010, mas sem direito à adoção de crianças. Até 1982, o
homossexualismo era considerado crime no país.
Inovador. No Canadá e em diversos
Estados americanos, o casamento também é reconhecido. A lei canadense
beneficia estrangeiros – não é necessário que o casal viva no país para
ter o direito. Nos Estados Unidos, Barack Obama se tornou o primeiro
presidente americano a defender a união.
Nova Zelândia, África do Sul e a França
também autorizam a união. Na França, a aprovação ocorreu em abril, em um
debate que levou milhares de pessoas às ruas de Paris. A Grã-Bretanha
pode ser o próximo país a aprovar a união. Em fevereiro, a lei foi
aprovada, em primeira votação, pelo parlamento.
Fonte: Estadão
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