O Ministério de Minas e Energia (MME) prevê que, em geral, o horário de verão gere uma economia de energia em torno de 5% a 5,5%. A conta de luz do consumidor, no entanto, não costuma sofrer alterações – a economia no consumo de energia, em MWh, é em torno de 0,5%.
Mas, por outro lado, a redução da demanda de ponta tem reduzido a necessidade de novos investimentos em cerca de R$ 2 bilhões a cada ano, na construção de usinas geradoras de energia. Há benefícios também com o menor carregamento de energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição, reduzindo o risco de não atendimento às cargas no horário de ponta.
Neste ano, o estado da Bahia deve ficar fora do horário de verão. O governo do estado anunciou, na quinta-feira (11), que uma consulta pública mostrou que 76% dos baianos reprovam a alteração de horário. A Bahia havia ficado oito anos fora do horário de verão e só voltou a participar no ano passado.
O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estréia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão.
Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos tem sido em torno de 120 dias de duração.
Do redebrasilatual
0 comentários:
Postar um comentário