segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O TEATRO ZÉ LEZIN, PELO JORNALISTA WILIAN PORTO

Fui eu quem apelidou o tal teatro ao ar livre, de teatro Zé Lezin. Explico e justifico: derama ele o nome do pai de Marco Maciel, o ex-interventor do Recife José Maciel, que, ao que me consta, nunca teve nada a ver coma área teatral. Mas como o citado teatro só serviu para um único show do comediante, entendi que ficaria melhor chamá-lo de teatro Zé Lezin. Uma brincadeira séria da qual não me arrependo.
Pois bem, estive, ultimamente, pasmem, pensando nessa gambiarra ao ar livre, quando, de repente, não mais que de repente, me veio uma idéia: por que não transformá-lo em sede de uma associação de escolas de samba e em uma quadra para essas escolas? Lembrem-se que Pesqueira foi a cidade do interior em que as escolas mais se adaptaram, deslancharam. Sempre fui defensor delas porque além de divulgar um ritmo que gosto muito, o samba, formavam verdadeiras comunidades. E isso poderia gerar outras finalidades, inclusive sociais. Mais: a quadra, devidamente equipada com um bar e um galpão amplo, seria usada em sistema de rodízio pelas escolas (inclusive as que desapareceam poderiam ser ativadas). Detalhe: as escolas de samba tiveram o seu auge justamente na primeira administraçãodo prefeito eleito.Vejam bem,as noitadas de ensaios e rodadas de samba seriam uma nova opção de lazer e, claro, mais uma atração turística, livrando Pesqueira, por outro lado, de um elefante branco e de mais uma gambiarra cuja serventia, fiquem certos, será no futuro virar acampamento de ciganos ou usada para outros objetivos nada recomendáveis. Estou fora da política, graças a Deus, mas continuo, na minha trincheira de luta, lutando em favor da terrinha, Daí essa sugestão, feita com seriedade. Sem visar a interesses próprios e nem para fazer graça.

CONTA-GOTAS
Não sou expert em cultura, nem em coisa nenhuma. Nem tenho votos e nenhuma liderança. Mas me reservo o direito de fazer uma sugestão ao prefeito eleito, que me conhece e sabe que não peço favores pessoais e nem sugiro bobagens. Evandro: coloque na Fundação Zeferino Galvão ou numa eventual secretaria de cultura alguém que realmente vibra, luta e ama a nossa cultura. Essa pessoa é o professor e comerciante Walter Jorge de Freitas, o homem certo para o lugar certo. Um homem devotado à cultura de Pesqueira, que vivencia diuturnamente a cultura. Fica a sugestão de um leigo, mas de um cidadão que ama a cultura e que ama Pesqueira.
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Ri muito e, resultado, tive que usar a bombinha, depois que vi um DVD que um gozador me enviou sobre a usina de biodiesel, inclusive com roteiro do doutor gambiarra. É claro que se tratava de um mero factóide.Nesse DVD é como se a usina estivesse funcionando normalmente, produzindo óleo de primeira, podendo até comercializar esse produto nacionalmente e, quiça, nomercado exterior. Uma zorra geral, digno de aparecer naquele ônibus do programa. Não me mandem essas coisas, tenham pena de mim, eu não posso rir demais, a asma bate.
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Está na hora de alguns políticos, tanto de Pesqueira como sobretudo de Arcoverde, deixarem de lado os lamentos, choradeira, inconformismo. E nada como lembrar um verso deum samba antológico de Paulo Vanzolini: “Reconhece a queda, não desanime, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. Agora, para isso é preciso realizar um trabalho na terra, só conversa mole não resolve o problema.
PERGUNTA CABULOSA
Que devem fazer os credores dos políticos velhacos que não querem pagar suas dívidas? Ficar frio e esperar, sentados, porque de pé podem ter uma “bilôra”.
FRASE: “A águia voa muito alto para não ouvir o coaxar dos sapos”. ( Rui Barbosa )

Fonte: combate popular de William Pôrto
Postado por: F.M.G

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