quarta-feira, 8 de maio de 2013

O COLONIANO BOLETIM INFORMATIVO DA COLÔNIA DE PESQUEIRA NO RECIFE

 
Dois irmãos, vizinhos e amigos de meus filhos e que perambularam pela
minha casa desde pequeninos, hoje casados, inscreveram esta frase na coroa
de flores que depositaram no túmulo de sua mãe, falecida repentinamente na
semana passada. Não havia então como suportar ver-lhes a expressão de
abandono, de desvalimento, de imensa tristeza que lhes marcava a face de
homens feitos já acostumados aos embates da vida e que, vencedores dos
escolhos que o mundo costuma oferecer aos viventes de todos os tempos,
não encontravam dentro do coração aquela fortaleza varonil de conformar-se
com o desaparecimento do tesouro maior que o mundo formou e lhes dera
de presente.
Para que houvesse vida, foi preciso inventar o que a engendrasse. Para que a
vida se perpetuasse, foi preciso inventar também o que a pudesse transmitir,
dia após dia, ano após ano, por séculos, milênios e eras incomensuráveis
sem um desgaste, sem a menor alteração, segundo uma mesma regra
imutável divina, que enlaçasse toda a animação física, terrestre, numa
linhagem que tivesse as suas extremidades no infinito, isto é, no início de
todas as coisas, começando com o Amor e ancorando-se onde não tem fim,
na própria Eternidade. É o elo que une esta corrente que assegura a
indestrutibilidade da vida, que também não se destrói porque está
inteiramente impregnado de amor. Falar de amor, é falar de mãe. Hoje, 
em especial, falemos de ambos, porque são a mesma coisa.
DA REDAÇA COM A GNP RECIFE

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