O coronel reformado
Ustra, que comandou o DOI-Codi São Paulo, prestou depoimento à Comissão
Nacional da Verdade nesta sexta-feira
Foto: Wilson Dias/ABr
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No primeiro depoimento público da comissão, o ex-chefe do DOI-Codi de São Paulo disse que todas as organizações tinham como objetivo implantar a ditadura do comunismo. O seu depoimento foi tumultuado e houve momentos em que ele respondeu às perguntas aos gritos e batendo na mesa.
"Inclusive nas quatro organizações terroristas que nossa presidenta da República participou. Ela participou de quatro organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo. Estávamos lutando pela democracia e estávamos lutando contra o comunismo", afirmou. Para Ustra, se os militares não tivessem controlado o Brasil, o paós teria seria um "Cubão".
Além do coronel Ustra, também fala à Comissão o ex-sargento Marival Chaves, que atuou na mesma instituição e já prestou dois depoimentos espontâneos à CNV. Marival Chaves e Carlos Ustra estão sendo ouvidos dentro da linha de pesquisa dos grupos de trabalho sobre as Graves Violações de Direitos Humanos cometidas por agentes do Estado ou pessoas a seu serviço entre 1946 e 1988.
Do NE10
Com informações de agências
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