Mesmo repassando a responsabilidade da montagem do regulamento do Estadual para os clubes, Evandro Carvalho apresentou uma justificativa para cada ponto polêmico. O fato da possibilidade de os finalistas serem conhecidos através de sorteio e não através das cobranças de pênaltis, o dirigente explicou. "A penalidade é algo excepcional. Deve ser valorizada. Por isso, colocamos apenas no último jogo da terceira partida", explicou.
A terceira partida da decisão do Estadual é outro ponto de discussão. Esse duelo só vai acontecer em caso de igualdade nos dois primeiros jogos. A polêmica gira em torno do mando de campo dessa última partida. Evandro Carvalho foi enfático: "Não tem o que discutir. O mando de campo é da federação. Nós vamos analisar o que é melhor para a competição. Quem não for, perde por W.O. Simples".
Durante a entrevista, Evandro Carvalho disse não abrir mão da legalidade. Por isso, ele disse que não passou pela sua cabeça qualquer mudança no regulamento para a reta final do Estadual. "Eu só faria isso se a lei permitisse. Mesmo assim, nenhum clube nos procurou para isso", declarou. Sobre o fato de o número de cartões amarelos e vermelhos poder apontar quem são os finalistas, Evandro também comentou. "O número de cartões é o terceiro critério de desempate. E num ano em que vamos realizar a Copa das Confederações, o Fair play precisa ser valorizado".
Ao final da entrevista, o presidente Evandro Carvalho demonstrou que vai repensar a relação da FPF com os clubes em relação ao Estadual. "Sinceramente, tudo que fizemos foi aceitar as sugestões dos clubes. Acho que, no ano que vem, a federação vai deixar os clubes decidirem sozinhos e a FPF apenas homologar", disse.
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