A família de Yslainne divulgou uma foto da garota no Facebook para ajudar nas buscas
Foto: Clemilson Campos/JC Imagem
|
Sílvio Luiz Ferreira ainda não foi formalmente contratado pelos familiares do suspeito que o procuraram, mas afirma que os parentes disseram voltar a entrar em contato, desta vez pessoalmente, nesta quarta, o que ainda não aconteceu. O advogado contou que deve ficar responsável pela defesa do jovem.
Questionado sobre a possibilidade de Diego Gualberto assumir o crime e a garota revelar se realmente era estuprada pelo irmão morto - o que foi apontado como uma das causas do assassinato -, o defensor afirmou que desconhece as circunstâncias do crime. O advogado negou também saber o paradeiro do jovem casal.
Apesar de Sílvio Luiz Ferreira dizer que Diego e Yslainne devem aparecer, ainda não há previsão de quando isso vai acontecer. "Por mim, seria o mais rápido possível. Quanto mais cedo (o acusado prestar esclarecimentos), melhor. A defesa fica mais fácil", revelou.
ENTENDA O CASO - Ytalo Santos, 18, foi morto a tiros enquanto dormia na casa da mãe, no Janga, em Paulista. Na manhã do crime, o acusado foi à casa da sogra e pediu para falar com o cunhado porque precisava pegar documentos, que havia esquecido durante uma festa que foi com a vítima e a namorada, no dia anterior. Ao deixar a casa, o jovem ameaçou atirar na sogra e fugiu de moto, levando Yslainne.
Segundo familiares da vítima, a garota morava com Diego em um imóvel localizado próximo à casa da mãe, mas ele a proibia de frequentar a escola, ver os amigos e tinha ciúmes da relação dela com o irmão. Na casa, a polícia encontrou um revólver calibre 38 e uma quantidade não informada de maconha.
A família da vítima acredita que Yslainne é mantida sob ameaças de Diego. Segundo os parentes, o rapaz não compreendia o laço afetivo entre os irmãos e chegou a acusar Ytalo de ter abusado da garota. Informações sobre a localização de Yslainne podem ser registradas pelo plantão da polícia, 190, ou pelo Disque-Denúncia, por meio do telefone 3421.9595.
INVESTIGAÇÃO - A Delegacia de Olinda, no Grande Recife, foi a responsável pela abertura do inquérito policial. As investigações, no entanto, ficarão sob responsabilidade da Delegacia de Paulista a partir desta semana.
O delegado Valmir Gomes preferiu não fornecer muitas informações sobre o assunto para não atrapalhar as apurações iniciais. Mas uma mensagem de texto enviada pelo acusado à mãe dos dois pode contribuir com a investigação das circunstâncias do crime: “Mônica, me desculpe. Não queria fazer isso. Mas eu dava dinheiro e comida e ele estuprava a minha mulher”.
Do NE10
0 comentários:
Postar um comentário