
O programa começa a funcionar na Baía do
Sueste, onde há quatro cadeiras disponíveis. No posto de informação e
controle, por onde os turistas têm acesso à praia, a pessoa deve
informar que vai usar os equipamentos.
“É uma baía protegida com águas calmas,
bastante vida marinha e que possibilita realmente esse tipo de projeto
aqui na praia”, afirmou Pablo Morbis, gerente-geral da Econoronha,
concessionária do Parque Nacional Marinho.
O investimento na estrutura foi de R$ 37 mil. Outros lugares de Pernambuco
ainda farão parte do projeto Praia Sem barreiras. “A Praia do Sueste
vai ser a primeira praia do Projeto Praia Sem Barreiras, e a perspectiva
é que a gente estenda para mais dez praias no litoral pernambucano. A
gente está em fase de planejamento, mas, com certeza, ainda esse ano,
três praias é a perspectiva”, contou a gestora de projetos especiais da
Empetur, Alinne Barbosa.
Mosana Cavalcanti ficou paraplégica há
dez anos, quando foi baleada numa tentativa de assalto em Boa viagem, no
Recife. Atualmente é coordenadora do Programa Turismo Acessível, da
Secretaria de Turismo de Pernambuco. Ela conta porque é difícil para um
cadeirante ir à praia. “A gente precisa de uma cadeira pra transferir,
como é que a gente chega lá com a faixa de areia se não fosse a esteira,
então fica complicado de chegar até o mar, sem uma ajuda é realmente
impossível”, relata Mosana, que para tomar banho de mar conta com uma
esteira de trinta metros, a ajuda de dois auxiliares, além do colete
salva-vidas, de uso obrigatório.
Fonte: G1 PE
0 comentários:
Postar um comentário