Embora tenha derrotado um grupo político que até então se mantinha há 12 anos no poder, o prefeito Evandro Chacon (PSB) não herdou uma massa falida, relato feito pelo próprio socialista e aliados. Com base nos primeiros levantamentos acerca da situação fiscal e administrativa do município, a ex-prefeita Cleide Oliveira (PRB), que representava o grupo do também ex-prefeito João Eudes (PRB), deixou para a nova administração problemas considerados “normais” e em condições de serem sanados em um curto espaço de tempo.
Dentre os quadros já avaliados, o hospital municipal figura como a pior herança deixada pela antiga gestão. Ficou fechado durante três semanas e só voltou a funcionar no último dia dois, por decreto do novo prefeito. Ao longo do tempo em que esteve fechado, a população de Pesqueira teve que recorrer a municípios vizinhos como Arcoverde e Belo Jardim em busca de atendimento.
Em termos de herança financeira, Cleide deixou a folha de dezembro em aberto e parte da de novembro no que diz respeito ao pagamento dos prestadores de serviço. Somente a folha de dezembro representa o montante de R$ 1 milhão. Sobre o assunto, Chacon disse que até então a sua equipe não teve condições de levantar a real situação financeira do município.
A exemplo do que aconteceu em Belo Jardim, Cleide Oliveira sacou R$ 700 mil repassados pelo Ministério da Educação e que eram destinados exclusivamente à compra de equipamentos e automóveis para a rede municipal de ensino. O procurador-geral de Pesqueira, João Prudêncio, entendeu que houve ilegalidade neste ato da ex-prefeita.
Do Blog de Magno Martins
0 comentários:
Postar um comentário