
Edvaldo também disse que sentia muito prazer em se masturbar na rua e que começou a fazer isso com a intenção de que as mulheres o vissem, mas que há aproximadamente quatro meses decidiu abordá-las e obrigá-las a masturbá-lo e a fazer sexo oral nele. Ele também exigia penetração nas vítimas.
Ainda em depoimento, o militar diz que violentou dez mulheres, mas atacou outras cinco. Essas, porém, conseguiram fugir. Edvaldo ainda listou os bairros onde fez vítimas: Inhaúma, Engenho Novo, Méier, Ramos, Engenho de Dentro, Marechal Hermes, Rocha, Sampaio e Piedade, todos na zona norte.
Ele morava em Honório Gurgel e trabalhava na base aérea do Galeão, na Ilha do Governador. O sargento sempre atacava suas vítimas depois de deixar a mulher no trabalho, entre 8h e 8h30.
O delegado Antenor Lopes Martins Júnior, titular da Delegacia do Engenho Novo, acredita que o número de vítimas pode ser ainda maior.
— Ele disse que não conseguia ficar mais de dois dias sem atacar uma mulher e que fazia isso há pelo menos quatro meses. Infelizmente, muitas vítimas não comparecem à delegacia por vergonha.
Na última segunda-feira (10), a Polícia Civil fez contra ele pelo menos sete pedidos de prisão preventiva à Justiça através de cinco delegacias.
— Queremos que ele fique preso até o julgamento. Para a polícia, está claro que ele oferece risco à sociedade.
Do R7
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