De acordo com o secretário de
Administração do estado, Décio Padilha, o novo teto não vai comprometer a
folha. “Nos relatórios da Secretaria, esse impacto não chega a ter
repercussão. Não atinge nem meio porcento a mais”, disse, com base na
previsão da folha de pagamento para 2013, que é de R$ 7,8 bilhões. O
governo do estado conta, atualmente, com 226 mil servidores, entre
ativos e inativos. A PEC, de autoria do deputado Antônio Moraes (PSDB),
atende uma reivindicação antiga do Sindicato do Auditores Fiscais de
Pernambuco (Sindifisco).
Atualmente,
o limite salarial dos servidores públicos está equiparado ao do
governador. Tudo o que exceda isso, seja por gratificações ou vantagens
incorporadas ao longo dos anos, por exemplo quinquênios e anuênios, é
automaticamente devolvido aos cofres públicos. A PEC propõe então
atrelar o teto do funcionalismo do estado ao do Judiciário. Assim, não
se trata de aumento de salário, mas de até quanto é possível receber.
Essa PEC traz, ainda, outra vantagem
para os servidores. A aprovação dela fará com que os reajustes do teto
passem a ser anuais, em vez de ficarem restritos a cada quatro anos e
somente mediante projeto de lei, limitações impostas ao vencimento do
governador do Estado. Para se ter ideia, os valores até 2015 já estão
definidos, devendo chegar a R$ 27.919,16.
Fonte: Diario de Pernambuco
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