O sanfoneiro luta há seis anos contra um câncer de pulmão, que mantém-se estável e respondendo bem às drogas, além de doenças associadas, como insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. O tratamento ocorre entre Recife e São Paulo, devido a agenda de shows do artista. A apresentação que ele faria no sábado (22), em Brasília, foi cancelada.
A sedação foi realizada na tarde da última quarta-feira (19), após agravo da infecção respiratória. A medida foi necessária para a implantação da ventilação mecânica. A arritmia já foi controlada. "Na manhã de hoje [quinta-feira, 20], Dominguinhos respondeu a estímulos, mas o guadro ainda é grave, que inspira cuidados", falou o médico Hermilo Borba Griz, coordenador da Unidade Coronária. Boletins diários devem ser emitidos pelo hospital.
Nesta quinta pela manhã, a família se pronunciou, através de nota do hospital, pedindo apoio das pessoas com orações e pensamentos positivos.
José Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos, é natural de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com oito anos de idade. Aos 13 anos, morando no Rio de Janeiro, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.
Instrumentista, cantor e compositor, em 2002 ganhou o Grammy Latino com o "CD Chegando de Mansinho". Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia, Djavan, entre outros. Atualmente, Dominguinhos é considerado o sanfoneiro mais importante do país.
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