Três suspeitos do crime foram detidos ainda na terça-feira em Campina Grande. O delegado geral da Paraíba, André Rabelo, disse que a grande repercussão do caso e a rápida intervenção da polícia foram os motivos da libertação de Angélica sem que fosse pago qualquer resgate. “Por conta dessa intervenção policial e repercussão na imprensa, houve uma discussão no grupo e eles resolveram libertar a vítima”.
Para o delegado geral, a discussão também foi motivada pela não concordância de alguns membros do grupo em relação à divisão do pagamento do resgate. Segundo ele, o motivo do sequestro era extorquir dinheiro da família. “Era uma extorção mediante sequestro, mas a intervenção policial, o apoio da sociedade e da própria imprensa, fez com que tomasse uma repercussão muito grande e isso dificultou o trabalho deles”, explicou.
Durante a tarde da terça-feira a polícia conseguiu prender três suspeitos e localizar o local do cativeiro. Segundo Rabelo, todos confessaram o crime e um deles era conhecido da vítima. Ainda há outras pessoas sendo procuradas.
Angélica Aparecida Vieira, irmã mais nova do atacante Hulk, foi vista entrando na casa dos pais por volta das 12h (horário de Brasília) da terça-feira (6), no bairro Alto Branco, em Campina Grande. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
A jovem, de 22 anos, estava desaparecida desde o início da tarde desta segunda (5). Segundo a polícia, ela estava no carro de um amigo, por volta das 14h, em frente a um restaurante no bairro do Catolé, quando foi levada por criminosos.
O amigo, Hélio Pereira da Silva, disse em depoimento que o carro foi deixado no local da abordagem. Silva passou mal e chegou a ser levado para o hospital Pedro I. Passou por exames e recebeu alta.
O delegado regional da Polícia Civil em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, já havia confirmado que a irmã mais nova do atacante havia sido vítima de um sequestro na cidade.
Do G1 PB
0 comentários:
Postar um comentário