“Pelos relatos das pessoas que viram o fenômeno e pelas imagens que observei do caso, trata-se de um satélite desativado que saiu de órbita e caiu na atmosfera. Se fosse um meteoro, a luz emitida não seria esbranquiçada, mas sim avermelhada. Ocasionalmente, episódios semelhantes acontecem em outros pontos do planeta, fruto da grande quantidade satélites desativados”, explicou o professor.
De acordo com o meteorologista, a alta velocidade e o atrito com moléculas de ar presentes na atmosfera causaram uma temperatura que pode ter superado os três mil graus Celsius, provocando a queima do objeto metálico e o “clarão” que surpreendeu os alagoanos. “O atrito entre as moléculas de ar e a massa metálica faz com que o material pegue fogo até que o material se esgote”.
Agora, o professor vai entrar em contato com o Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas (CEAAL), com sede no Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), para junto com observadores de outros estados, buscar detalhes sobre o caso e suas dimensões.
Tudonahora.com.br
0 comentários:
Postar um comentário