Três médicos estariam no hospital e não teriam feito parto de Gislene, que esperou 13 horas
Uma mulher identificada como Gislene Ramos Neves deu à luz o filho no banheiro do HRC (Hospital Regional de Ceilândia), região administrativa do DF, durante a madrugada desta terça-feira (13). Depois de nascer, a criança teria caído diretamente no chão e batido com a cabeça. A denúncia foi feita pela irmã da paciente, Gislâine Ramos Neves. Para ela, tudo isso aconteceu porque não existiam médicos de plantão no local.
Ela contou que Gislene deu entrada no hospital por volta das 13h desta segunda-feira (12) e que ninguém quis prestar atendimento.
— Os funcionários disseram que não pod
eriam atender porque não tinha médico disponível. Por volta das 19h, uma médica apareceu e recusou atendimento, dizendo que não se responsabilizaria pelo caso dela.
Além disso, Gislâine afirma que a irmã aguardou atendimento das 13h até as 2h (horário que a criança nasceu) sentada na recepção do hospital. Ela diz que durante esse período nenhum enfermeiro ou médico apareceu para colocá-la deitada em alguma maca ou aplicar medicação para amenizar as dores.
— Ela sentiu uma pontada muito forte na barriga e foi ao banheiro. Antes de sentar no vaso a bolsa rompeu e a criança nasceu, caindo direto no chão. A pancada foi forte e o bebê bateu com a cabeça.
Neste momento, outros pacientes que aguardavam atendimento e presenciaram a cena, chamaram a equipe médica. Depois disso, mãe e filho foram levados para a enfermaria, onde seguem internados.
— Cinco minutos depois do parto algumas enfermeiras apareceram e internaram minha irmã e meu sobrinho. Eu não sei como eles estão, porque não me autorizaram a entrar ainda. A alegação é que só poderei entrar no horário de visita.
A SES-DF (Secretaria de Saúde do DF) disse que entrou em contato com o HRC para apurar a denúncia, mas até a publicação desta reportagem ninguém se posicionou oficialmente sobre o assunto.
Do R7
0 comentários:
Postar um comentário