Em 2030 também está previsto o maior número de cidadãos trabalhando no país – um contingente de 156 milhões.
Segundo o Ipea, até 2040 a população brasileira deve diminuir para 205,6 milhões, devido a redução da fecundidade, fazendo com que a mão de obra disponível também caia para 152 milhões.
A população brasileira registrou as mais elevadas taxas de crescimento entre 1950 e 1970, quando a taxa ficou em torno de 3% ao ano. A partir daí as taxas começaram a entrar em declínio, principalmente devido ao controle de natalidade a partir da década de 60. Estima-se para esta década uma taxa média de 0,7% ao ano; menos de um quarto da observada entre 1950-1970. A taxa estimada para 2011, de 1,7 filho por mulher, está bem abaixo da esperada para reposição, diz o Ipea.
O envelhecimento da população também irá alterar a proporção da população dos diversos grupos etários. Enquanto, em 1940 a população idosa representava 4,1% do total; subiu para 12,1% em 2011 – passando de 1,7 milhão em 1940 para 23,5 milhões. Enquanto isso, a população jovem caiu.
Fatores
Segundo o Ipea, a queda da mortalidade acompanhada pela queda na fecundidade interferem na dinâmica da população. A partir de 2030, os únicos grupos populacionais que terão crescimento serão os com idades superior a 45 anos.
A participação do grupo jovem (15-29 anos) na população chegou ao limite em 2000 e deve cair muito a partir de 2030. Espera-se ainda que participação da população adulta (30-44 anos) permaneça estável, em termos percentuais, até 2040, mas que o seu contingente cresça em valores absolutos.
Do G1
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